PF e MPSP realizam operação contra golpes no Pix e apreendem R$ 1 milhão em criptomoedas
A Polícia Federal (PF) deu um passo importante na luta contra fraudes ao deflagrar a segunda fase da Operação Fraus. Essa ação foi realizada em parceria com o Ministério Público de São Paulo e seu grupo especializado, o CyberGAECO. O foco da investigação são crimes relacionados ao sistema Pix, que resultaram em perdas milionárias nos últimos meses.
Os números impressionam: mais de R$ 813 milhões foram desviados de contas que os bancos e instituições de pagamento usam para gerenciar as transferências de seus clientes. Para dar um basta nessa situação, a PF executou 42 mandados de busca e apreensão, além de 26 mandados de prisão. As operações aconteceram em várias cidades, incluindo Goiânia, Brasília, São Paulo e Belo Horizonte.
E as movimentações não param por aí. A PF também bloqueou bens e valores que podem chegar a R$ 640 milhões. O que é ainda mais alarmante: alguns dos investigados estão fora do país. Para lidar com isso, a operação conta com a cooperação de autoridades internacionais, incluindo a Interpol.
### PF deflagra operação contra golpes no Pix e apreende R$ 1 milhão em criptomoedas
Na busca por provas, a PF e o MPSP descobriram que os envolvidos estão utilizando técnicas sofisticadas para negociar criptoativos, o que torna mais difícil rastrear a origem do dinheiro ilícito. Até o momento, cerca de R$ 1 milhão em criptoativos já foi apreendido.
Além disso, foram recolhidos vários veículos de luxo e joias. Em uma das etapas anteriores da operação, a PF conseguiu localizar a chave privada de acesso a criptomoedas, permitindo a transferência de recursos para a custódia do Ministério Público de São Paulo. Até agora, R$ 12 milhões foram vendidos e o valor já foi depositado em uma conta judicial, sob a supervisão da 1ª Vara Criminal Especializada em Crimes Tributários e Lavagem de Bens e Valores.
Os crimes que estão sendo investigados incluem organização criminosa, invasão de dispositivo informático, furto por meio de fraudes eletrônicas e lavagem de dinheiro. As investigações contaram ainda com a colaboração do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Civil do Distrito Federal.
 

 
						




